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Novidade

No Rio Grande do Norte, edital deve sair até o dia 15 de março. Já na capital paranaense, a promessa é de lançamento até o final de abril

Ao menos duas capitais devem lançar nos próximos dias editais para licitação dos sistemas de bilhetagem eletrônica dos transportes coletivos.
A Secretaria de Transportes Urbanos de Natal anunciou ontem que até o dia 15 de março deve apresentar o edital de licitação. No dia 9 de novembro, já havia sido publicado no Diário Oficial do Município o aviso de licitação.

A prefeitura pretende implantar um novo sistema a partir de julho de 2017. Será escolhida a empresa fornecedora de tecnologia.
O sistema, além de cobrança, também deve auxiliar a fiscalização da arrecadação e a análise das informações financeiras e operacionais.
Já em Curitiba ainda não há uma definição do modelo a ser adotado pela prefeitura. No entanto, a gestão do prefeito Rafael Greca já anunciou que pretende lançar até o final de abril, concorrência para escolher a nova tecnologia a ser adotada no sistema de transportes municipais.
Como tem havido a reintegração financeira e operacional da RIT – Rede integrada de Transportes, o sistema deverá “conversar” com a bilhetagem da Metrocard, administrada pelas empresas, cuja tecnologia é da Transdata Smart.
No entanto, diferentemente do que ocorre na região metropolitana, na capital paranaense o poder público não deve abrir mão de um fundo de administração das receitas do sistema, de responsabilidade da Urbs – Urbanização de Curitiba S. A.
Na região metropolitana, a arrecadação é administrada pelas empresas de ônibus por meio da Associação Metrocard e fiscalizada pela Comec – Coordenação Metropolitana de Curitiba, órgão do Governo do Estado do Paraná.
Curitiba deve continuar com o depósito na conta de um fundo para depois repassar às empresas.
É o que acontece até o momento na capital paulista, onde os recursos das tarifas da bilhetagem eletrônica, que representam 94% dos pagamentos, vão para a conta sistema da SPTrans.
A gestão do prefeito João Doria quer privatizar a administração do Bilhete Único. Com isso, o município deixaria de ter uma despesa de mais de R$ 430 milhões por ano.
A empresa particular faria os repasses às companhias de ônibus cinco dias depois da arrecadação e toda a operação do Bilhete Único, que poderia ganhar outras funções como o cartão de crédito e débito e vale-alimentação.
São mais de 15 milhões de cartões do Bilhete Único. Neste período de cinco dias, pode aplicar o dinheiro e obter lucro.

Por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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