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Novidade

O segundo maior 4° maior bairro de Natal tem a pior malha viária da cidade, e hoje o PBN aborda a fundo essa deficiência

Por Rubson Caetano - PBN

No bairro existe de tudo, Escolas, Supermercados, Maternidade, Praças, e um comércio expressivo, tendo uma população de 50.997 habitantes (senso IBGE/2016), ele foi fundado entre as décadas de 70 e 80. O bairro é berço de duas grandes empresas de ônibus, a Auto Viação Jardinense com mais de 60 anos de história no transporte intermunicipal, e a Empresa de Transportes Nossa Senhora da Conceição, empresa do sistema urbano de Natal, que é a principal empresa do bairro. Aliás a Nossa Senhora da Conceição é responsável de empregar 20% da população do bairro, tendo a marca de maior empresa empregadora da região.

Porém a empresa também e uma das mais prejudicadas com um dos principais problemas do bairro, a sua malha viária, que há anos se mantém no descaso do governo municipal. O Portal Busologia Natalense foi a Felipe Camarão, saber um pouco mais da população que trafega pelas ruas do bairro o que achavam de seu pavimento.

Assim que entramos no bairro pelo acesso do bairro de Cidade Nova vemos um asfalto desgastado, cheio de ranhuras, logo mais a frente em uma das principais ruas do bairro, a Rua Santa Cristina, vemos uma variação de asfalto, de variados tipo e tempos. Logo perto a Favela do Fio, já víamos uma tábua de pirulitos, com buracos com mais de 1 metro de largura que fazia o ônibus reduzir a velocidade a 5 km/h.


Passando um pouco depois da Maternidade de Felipe Camarão não víamos mais sinalização vertical, e muito menos horizontal, assim deixando o motorista a pura sorte de passar em uma rotatória imaginária.

Depois de sairmos de umas das principais avenidas do bairro adentramos na Rua Rainha do Mar, que dá acesso ao ponto final da linha, sentíamos numa cama de massagens que jogava nossos corpos da esquerda para a direita e visse-e-versa, isso exigia que o motorista do coletivo reduzisse a velocidade, pois se ele aumentasse mais, seria bem capaz do veículo não chegar inteiro ao ponto final.

Chegamos ao ponto final, também sendo a garagem da Conceição, e desembarcamos do veículo que já sofrido com ruas intrafegáveis.

Conversamos com o motorista da linha 21, que nos transportou até o bairro. Ele relatou que nos 15 anos de empresa, poucas vezes vinheram fazer alguma operação de readequação da malha viária do bairro. Conversando com operador da empresa Guanabara, que estava em seu horário de pausa da linha 23/69, ele relatou, que já sofreu três assaltos por causa dos buracos nas ruas assim o obrigando a reduzir a velocidade, e ser alvo fácil das marginais pela noite.

Além disso conversamos com alguns passageiros a espera da saída de algum ônibus, e a maioria diz que a prefeitura já tinha avisado em 2017 o recapeamento asfalto no Anel Viário (ruas onde passam ônibus urbano), para uma melhora, porém ficou nas promessas.

Em uma das conversar com os Motoristas eles relatam que os passageiros reclamações que alguns ônibus batem muito as janelas, e até explicam que isso não é por negligência das empresas, e sim do poder publico que não prestou serviço nescessário que seria o capeamento asfáltico onde passase os ônibus. A própria Conceição, já pediu variadas vezes a prefeitura a melhor recuperação da malha, porém nunca obteve um retorno.


Saímos de Felipe Camarão com o sentimento de até quando um bairro tão importante para Natal, tem um descaso tão escancarado a ponto de prejudicar o sistema de transportes não só na questão dos veículos mais também em segurança.

Entramos em contato com a Secretaria Municipal de Obras e Viação, a SEMOV, porém não fomos atendidos. Mais deixamos o espaço pra eles darem a resposta, o porquê de tantos anos de descaso.

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