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Novidade

Transporte de passageiros pode ajudar a alavancar participação maior

Por Diário do Transporte

O Grupo PSA  no Brasil, que reúne as marcas Citroën e Peugeot, está de olho na tendência de empresas de ônibus concessionárias de transportes municipais e metropolitanos começarem a oferecer mais serviços sob demanda por aplicativo, a exemplo do que já ocorre com a HP Transportes de Goiânia, com as vans da City Bus 2.0

Em entrevista ao Diário do Transporte, que neste domingo (13) cobre a série de entrevistas coletivas para a imprensa especializada na Fernatran – Feira Nacional do Transporte, que ocorre na capital paulista, a diretora-geral do Grupo PSA, Theresa Borsari, disse que as marcas Citroën e Peugeot têm três versões para se adequar a cada demanda.

“Sem dúvida [podemos atender a este tipo de aplicação], por isso criamos três versões; de 8, 11 e 16 lugares para todos os tipos de negócio” – disse.

Os veículos destacados pelo grupo são:

PEUGEOT BOXER MINIBUS

Com 16 lugares, ar-condicionado dianteiro e traseiro, assistente de partida em rampa, controle de estabilidade (ESP), Motor 2.0 Turbo Diesel BlueHDi, de 130 cv e 34,7 kgfm de torque, proporciona potência, agilidade e economia. O valor de lançamento é R$ 159.746,10 (válido para faturamento direto).

CITROËN JUMPER MINIBUS

Com 16 lugares, ar-condicionado dianteiro e traseiro de série, ESP – controle de estabilidade; auxilio de partida em rampa; motor 2.0 Turbo Diesel BlueHDi, que traz 130 cv de potência e 340 NM / 34,7 kgfm de torque. O preço sugerido de R$ 179.490,00, mas com uma oferta de faturamento direto pela montadora por R$ 159.746,10.

AUMENTO DE PARTICIPAÇÃO:

Theresa Borsari disse ainda na Fenatran que o grupo quer aumentar a participação no Brasil no segmento de comerciais leves.

Hoje, Citroën e Peugeot respondem por 12% do mercado e, para 2020, a projeção é de 15%.

Na Europa, ambas marcas representam 25% das vendas do segmento.

MENTES DIFERENTES:

Apesar de ser uma tendência, o transporte sob demanda por concessionárias de ônibus ainda não é consenso entre gestores públicos e a regulamentação pode travar um avanço maior neste momento.

Há diferentes posturas entre os agentes públicos pelo País.

Em Goiânia, o City Bus 2.0, aplicativo de transporte coletivo operado por vans de uma das empresas de ônibus locais (HP Transportes), recebeu autorização do poder público e hoje vê sua demanda crescer, principalmente atraindo as pessoas que usavam o transporte individual como mostrou o Diário do Transporte.

A CityBus exibiu um levantamento que mostra que 85% das pessoas que fazem uso dos serviço da empresa vieram do transporte individual, sendo 62% de táxis e carros de aplicativo e 18% do carro próprio.

De acordo ainda com os dados divulgados, 15% dos passageiros do CityBus 2.0 vieram do ônibus convencional, 3% se deslocavam somente a pé, 2% de bicicleta e 1% usava motos antes.

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